sábado, 15 de junho de 2013

Xilogravura: como fazer?

Isopor-gravura

Literatura de cordel globo rural

Abertura - Cordel Encantado (Novelas - Globo)

Interdisciplinaridade 2 Arte: Xilogravuras

Ilustração do Texto "Melancia e Coco Verde"
             

Aulas de Arte: A professora Iocléres explorou o contexto desde o conceito à produção das Xilogravuras, e utilizou vídeos explicativos abordando a Literatura de Cordel e as ilustrações próprias desse tipo de texto, vídeo aula de como são feitas as “Xilogravuras” originadas do Nordeste e uma versão adaptada desta técnica utilizando o isopor.



Produção: Ilustrar o poema que os alunos produzirão utilizando a técnica desenvolvida nas aulas de arte.

   

Abertura do Portifólio: Interdisciplinaridade 2



Imagens exemplos das características das Xilogravuras


Em breve publicarei as produções de texto e as ilustrações dos alunos...
Observação: Estão em fase de aplicação ou melhor construção ;)

Interdisciplinaridade

Aulas de Geografia

Prof.  Adriana Napolitano 

 A professora apresentou aos alunos inúmeras imagens da região do Nordeste (Slides), apresentando as paisagens naturais e humanas, seguido das produções artísticas com características próprias da região, contextualizando a origem da produção das imagens que ilustram o texto  gerador "Melancia e Coco Verde" as chamadas “Xilogravura”, para a localização geográfica foram utilizados mapas do Brasil e do Estado.

Produção: Ilustrar os elementos que compõem o contexto geográfico, social e cultural da região estudada.





Gabriel Lucas: Aridez do solo 

Maria Eduarda: Elementos Culturais

Maria Júlia: Diversidade

Matheus: Hábitos e Cultura

Cultura Nordestina



Texto Biográfico e Atividade



Duas Vezes autor

Ricardo Azevedo é um paulistano pai de três filhos que gosta de ler, ouvir música e encontrar os amigos para bater papo. Não tem nada, portanto, da imagem extravagante que alguns fazem dos escritores. Desde muito cedo, percebeu que gostava de inventar história. Na verdade, sonhava em fazer um livro ilustrado, já que também sempre se dedicou ao desenho.
O primeiro texto surgiu aos dezessete anos, embora tenha sido publicado muitos anos depois. É “Um homem no sótão”. Ao ilustrá-lo Ricardo descobriu como os desenhos podem falar de coisas que nem sempre aparecem no texto, enriquecendo, transformando e até contando uma outra história paralela.E gostou.Daí para frente, foram mais de noventa livros publicados.
Os personagens de Ricardo Azevedo são muitos. E vão bem além dos lobisomens, sacis e demais criaturas do imaginário popular. Em seus livros, encontramos ‘tios birutas, jardineiros poetas, cozinheiras fadas, corintianos tímidos e cabeludos, escritores que conversam com as próprias criações ...’

Mas embora às vezes seja rotulado de escritor infanto-juvenil, Ricardo não escreve para uma faixa etária específica. Afinal, lembra o autor, crianças, jovem e adulto vivem todos no mesmo mundo, e nele compartilham diversas experiências. E a melhor forma de entrar nesse universo tão cheio de emoções é falar numa linguagem direta e clara, acessível a todos.

Atividades do Alunos do 6º ano A da escola E.E. Alberto Santos Dumont
DE de Presidente Prudente - Profª  Rosi

Escritores que conversam com suas criações por Kalline






Tios Biruta por Kelvin




Jardineiro Poeta por Flaviane




Corintiano tímido e cabeludo por Eduardo

Cozinheira Fada por Lilian



Pesquisa

Ricardo Azevedo- por Lilian Medeiros Seleri


Ricardo Azevedo 
Origem: Wikipédia.

Ricardo Azevedo (São Paulo1949) é escritorilustrador e pesquisador brasileiro.

Azevedo tem três filhos e publicou mais de cem livros infantis. O primeiro foi escrito quando ainda adolescente – tinha 17 anos – e foi batizado de Um homem no sótão. Seus livros receberam diversos prêmios e foram publicados em outros países, como PortugalMéxico,Alemanha e Holanda.
O escritor também é desenhista, autor da maioria das ilustrações de seus livros. Uma outra paixão, também presente em seu trabalho, é a cultura popular, da qual é pesquisador. Vários de seus livros abordam formas literárias sobre as raízes dos contos populares, mais especificamente dos contos maravilhosos e de encantamento, quadras, adivinhas: No meio da noite escura tem um pé de maravilha!Contos de enganar a morte e Armazém do folclore, são alguns exemplos das influências da cultura popular na literatura infantil, todos da editora Ática.

 Principais obras
  • Um homem no sótão (Ática)
  • Ninguém sabe o que é um poema (Ática)
  • Trezentos parafusos a menos (Companhia das Letrinhas)
  • O leão Adamastor (Saraiva)
  • Lúcio vira bicho (Companhia das Letras)
  • Chega de saudade (Moderna)
  • A hora do cachorro louco (Ática)
  • Aula de carnaval e outros poemas (Ática)
  • Dezenove poemas desengonçados (Ática)
  • Meu nome é cachorro (Ediouro), 1999
  • No meio da noite escura tem um pé de maravilha! (Ática Editora, 2002)


O Vaqueiro que não sabia mentir

O vaqueiro que não sabia mentir- Grupo Quissamã -foto Wagner Gusmão. fonte: Google

Texto Adaptado para nossa dramatização:


E.E. ALBERTO SANTOS DUMONT

Professora: Rosimeire C. Cabrera de Sá
Proposta de Atividade: Dramatização
Turma:6 Ano A  e B

Elenco:
Narrador: Lilian Medeiros Seleri- 6º Ano A
Vaqueiro: Wesley Inácio Martins– 6º Ano B
Fazendeiro 1- Leonardo Martinho S. de Freitas- 6º Ano A
Fazendeiro -2: Eduardo dos Santos Bonfim -6º Ano B
Moça: Maria Eduarda Santos Pinheiro- 6ºAno A

O VAQUEIRO QUE NÃO SABIA MENTIR de Ricardo Azevedo- com livre adaptação para nossa peça teatral


Narrador -Era uma vez um fazendeiro muito rico. O fazendeiro tinha dois orgulhos. Primeiro, seu boi Barroso, o maior, o mais forte, o mais bonito, o animal mais valioso de toda a região. Segundo, um vaqueiro que trabalhava na fazenda. O moço era de confiança. O moço não sabia mentir. O fazendeiro costumava dizer:

Fazendeiro 1- Por esse eu ponho a mão no fogo! Esse só mente pra mim no dia de São Nunca!

Narrador -  O povo caçoava:
       - Todo mundo mente! Vai esperando. Um dia esse vaqueiro ainda lhe passa a perna!
       Mas o fazendeiro discordava:
    
Fazendeiro 1  - Não tem como! Confio nele demais. Tanto é verdade que deixo meu boi de estimação na mão dele. Só aquele moço pra cuidar do boi Barroso, o meu bichinho adorado, aquela joia cheia de carne, que muge, tem dois chifres e quatro patas.

    Narrador-  Um dia, o fazendeiro vizinho, um sujeito malvado e invejoso, resolveu acabar com aquela história. Foi visitar o outro e veio com essa:

    Fazendeiro 2 - Quer valer quanto? Aposto um saco cheio de dinheiro como faço aquele moço safado contar uma mentira da grossa.

Narrador-  O fazendeiro não pensou duas vezes:

Fazendeiro 1 - Tá apostado! – disse, estendendo a mão para selar o compromisso.

Narrador-  Mas o tal vizinho tinha uma ideia na cabeça. Voltou para sua fazenda e já foi chamando a filha. A moça era uma flor de tão linda.

Fazendeiro 2-       - Você vai me ajudar a fazer aquele danado mentir.
Narrador-  E contou qual era o plano. A moça ficou assustada:

Moça: - Pai! Isso eu não faço não!
Narrador: O fazendeiro não era de brincadeiras. Mandou a filha fazer e pronto. A moça gritou:
Moça:   - Não vou!

Narrador:  O fazendeiro insistiu. E a moça:

Moça:  - Não quero!

Narrador:   Mas aquele fazendeiro era mau. Tanto falou, tanto fez, tanto bateu, tanto maltratou que a filha, no fim, não teve jeito.
     E assim foi.

     Um dia, o vaqueiro que não sabia mentir estava longe, no pasto, tomando conta do boi Barroso, quando a moça apareceu.
     Veio toda cheirosa, usando um vestido de flores do campo.
     O vaqueiro achou a moça muito bonita.
  

Moça:   - Vaqueiro, preciso falar com você!


Narrador:   E a moça, fazendo o que o pai tinha mandado, disse que gostava do moço.
     O vaqueiro estranhou.


Vaqueiro:   - A gente nem se conhece!

Narrador: A moça chegou perto. Naquele dia, os dois só conversaram.
     Passou o tempo.
     A moça apareceu de novo. Veio toda cheirosa, usando um vestido de conchas do mar.
     O vaqueiro achou a moça muito linda.

Moça:  - Vaqueiro, preciso falar com você!

Narrador:    E a moça, fazendo o que o pai tinha mandado, disse que não conseguia tirar o moço da cabeça.
     O vaqueiro ficou sem jeito, mas gostou.
     A moça chegou mais perto. Naquele dia, os dois se abraçaram.
     Passou o tempo.
     A moça apareceu de novo. Veio toda cheirosa, usando um vestido de estrelas do céu.
     O vaqueiro achou a moça mais linha do que tudo.
Moça:   - Vaqueiro, preciso falar com você!

Narrador:   E a moça, fazendo o que o pai tinha mandado, disse que queria namorar o moço.
     O vaqueiro já estava apaixonado pela moça.
     Naquele dia, os dois namoraram o dia inteiro.
     Na despedida, fazendo o que o pai tinha mandado, a moça pediu:

Moça:  - Agora quero uma prova de amor!

Narrador:  Os olhos do vaqueiro brilharam.

Vaqueiro:  - Por você moça, eu faço tudo!

Narrador:  A filha do fazendeiro segurou o moço pelos ombros:

Moça: - Então mate o boi Barroso!

Narrador:  O rapaz estremeceu.

Vaqueiro: - Mas o Barroso vale ouro! – disse ele. – É o maior, o mais forte, o mais bonito, o mais valioso animal de toda a região. Peça outra coisa, moça bonita! Peça tudo, menos isso!

Narrador: Mas a moça só queria saber do boi.
Vaqueiro:  - O boi Barroso é o xodó do meu patrão!

Narrador: A moça por dentro chorava. Mas por fora ficou firme:

Moça: - É por isso mesmo! Essa vai ser a prova de seu amor!
Narrador: O moço examinou a moça e balançou a cabeça. Depois, puxou a peixeira da cinta e matou o boi Barroso ali mesmo.
     A moça foi embora. Chegou em casa chorando. Contou tudo para o pai.
     O malvado caiu na gargalhada. No outro dia, foi visitar a fazenda do vizinho, já chegou caçoando:

Fazendeiro 2 - Cadê meu saco de dinheiro?

Narrador: O outro não entendeu:

Fazendeiro 1  - Como é que é isso?

Fazendeiro 2: - Vim cobrar minha aposta, ué!

Fazendeiro 1:  - Cobrar a troco de quê?

Fazendeiro 2 - Pois chame o tal vaqueiro de sua confiança.

Narrador: O fazendeiro mandou chamar. O moço veio de cabeça baixa e chapéu na mão.
     O fazendeiro malvado só ria:
Fazendeiro 2: - Diga a ele, vaqueiro. Conte que fim levou o famoso boi Barroso.

Narrador:  O fazendeiro malvado achava que o vaqueiro que não sabia mentir dessa vez ia mentir, mas o vaqueiro, puxando uma viola, cantou:
Vaqueiro:
EU ESTAVA NO MEU CANTO
UMA FLOR SAIU NO CHÃO
CRESCEU E FEZ UM PEDIDO
QUE RASGOU MEU CORAÇÃO
PEDIU QUE EU MATASSE O BOI
AQUELE BOI FABULOSO
AQUELE BICHO JEITOSO
O FAMOSO BOI BARROSO

EU DISSE QUE NÃO PODIA
ELA DISSE QUE QUERIA
EU DISSE EU NÃO DEVIA
ELA FEZ QUE NÃO ME OUVIA

E DISSE MAIS, MEU SENHOR.
VEIO PRA PERTO E FALOU
QUERIA SENTIR FIRMEZA
CERTEZA DO MEU AMOR

EU AMAVA DE VERDADE,
SENTIA AMOR PRA VALER
MAS SE O AMOR É INVISÍVEL
O QUE É QUE EU POSSO FAZER?

PRA PROVAR QUE ELE EXISTIA
MOSTRAR QUE TAMANHO TINHA
COMETI UMA MALDADE
FOI CRIME, FOI CULPA MINHA

EU MATEI O BOI BARROSO
AQUELE BOI AMOROSO
AQUELE BICHO MANHOSO
AQUELE BOI PRECIOSO
FIZ LOUCURA AQUELA HORA
POR ESTAR APAIXONADO
SE ERREI, EU PAGO AGORA
MEREÇO SER CASTIGADO!

      Narrador: O dono do boi ficou louco da vida:
   
Fazendeiro 1 - Mataram meu boi Barroso!

Narrador:  O vizinho ficou de queixo caído:

Fazendeiro 2  - O danado não mentiu!

Narrador: Foi quando surgiu a moça. Veio toda cheirosa, usando um vestido branco. Pediu a palavra. Disse que estava arrependida, Chorou. Contou a verdade. Gritou. Disse que tinha feito tudo obrigada pelo pai.
     Ao ouvir isso, o vaqueiro que não sabia mentir ficou tristonho.
     Mas a moça continuou.
     Confessou que tanto veio, tanto foi, que acabou gostando do vaqueiro. Disse que agora estava apaixonada e queria casar com ele.
E assim acabou essa história.
     O fazendeiro malvado pagou a aposta e foi expulso da fazenda, prometendo deixar sua filha casar com o vaqueiro.
     O dono do boi Barroso acabou perdoando o rapaz, reconheceu seu valou e ainda deu a ele, de presente de casamento, o saco de dinheiro ganho na aposta.
      O vaqueiro que não sabia mentir e a moça bonita se casaram logo depois numa festança que durou muitos dias e muitas noites.

AZEVEDO, Ricardo. Bazar do Folclore. São Paulo: Editora Ática, 2001.

Em breve publicarei as fotos...














SD Texto Gerador "Melancia e Coco Verde de Ricardo Azevedo







E.E. ALBERTO SANTOS DUMONT

Professora Rosimeire Cristiani Cabrera de Sá
Proposta de Sequência Didática para o 6 Ano do Ensino Fundamental
Texto gerador: Melancia e Coco Verde de Ricardo Azevedo
Capacidades de leitura:
Ativação de conhecimento
Antecipação e Predição
Comparação de Informação
Valores éticos e políticos

Formas de Avaliação: Contínua através do envolvimento e exploração dos aspectos linguísticos, sociais, culturais e artísticos contidos nos textos e produções: ilustrações, textos e dramatização.

Recursos Didáticos: Textos de Ricardo de Azevedo - Melancia e Coco Verde, O vaqueiro que não sabia mentir, Quadrinhas Populares, Poemas de Sérgio Capparelli- Bem- me- quer e Cavalo a Galope.
Slides em Power point, Vídeos do Youtube

Bibliografia:
AZEVEDO, RICARDO. CULTURA DA TERRA.MODERNA,2008,P.2832 (Melancia e Coco Verde)
CAPPARELLI, SÉRGIO.111 POEMAS PARA CRIANÇAS.18.ED.PORTO ALEGRE: L&PM,2012
AZEVEDO,RICARDO.BAZAR DO FOLCLORE.EDITORA ÁTICA,2002, P.47 (O vaqueiro que não sabia mentir)


Descrição das Ações:
Professor antes de apresentar o texto Melancia e Coco Verde escrever o título na lousa e levantar hipóteses questionando:
1-      O que o título sugere a vocês? Do que os fazem lembrar?
Considere todas as respostas e complemente-as se necessário.
Escreva na lousa algumas respostas para serem comentadas após a leitura.

2-      Vocês já conhecem o do Autor, Ricardo Azevedo?
Professor apresente algumas informações sobre o autor, lembre-se de enfatizar as características e funções dos textos biográficos e proponha uma pesquisa, em livros do autor na Sala de Leitura da escola ou no Laboratório de Informática indicando site oficial do autor: www.ricardoazevedo.com.br


OBSERVAÇÃO: Utilizei além da pesquisa no site, um texto biográfico que encontrei no livro “Bazar do Folclore” e propus uma atividade de antecipação sobre os personagens criados por Ricardo Azevedo, onde os alunos construíram partindo apenas do conceito do texto através de ilustrações os personagens (com características físicas e psicológicas) e espaço (e o contexto onde se encaixaria aquele personagem); por exemplo, no texto cita: Cozinheira fada, Tio Biruta etc. Foi muito interessante a ideia que os alunos criaram sobre o possível personagem e a história ao qual ele pertencia.

Leitura do texto, primeiro analise juntamente com os alunos a imagem, em seguida faça a leitura em voz alta. Após discussões sobre as hipóteses levantadas antes da leitura, agora será proposto uma leitura silenciosa individual, para garantir a compreensão do texto lido.

OBSERVAÇÃO: Nesta sequência contei com a ajuda de duas colegas de trabalho nas disciplinas de Geografia e Artes:

Aulas de Geografia: A professora apresentou aos alunos inúmeras imagens da região do Nordeste, contextualizando a origem da produção das imagens que ilustram o texto “Xilogravura”, imagens da localização geográfica (mapa), das paisagens naturais e humanas, bem como as produções artísticas com características próprias da região.
Produção: Ilustrar elementos que compõem o contexto geográfico, social e cultural da região estudada.

Aulas de Arte: A professora explorou o contexto desde o conceito à produção das Xilogravuras, e utilizou vídeos explicativos abordando a Literatura de Cordel e as ilustrações próprias desse tipo de texto, vídeo aula de como são feitas as “Xilogravuras” originadas do nordeste e uma versão adaptada desta técnica utilizando o isopor.

Produção: Ilustrar o poema que os alunos produzirão utilizando a técnica desenvolvida nas aulas de arte.


Língua Portuguesa:

Questionamentos (para a verificação da compreensão dos alunos em relação as formas gráficas)

3-      Qual o tema, assunto principal do texto?
4-      Quem é o narrador da história?
5-      Quais os personagens da história?
6-      Onde se passa a história?
7-      Em que momento acontece o clímax, isto é a maior emoção no texto?
8-      No trecho “Lutar para ganhar a guerra ou lutar para não perder seu amor? “.Qual foi o motivo que levou o soldado a pensar assim ?
9-      Porque o rapaz resolveu criar os para ele e para sua amada?
10-   Professor: Agora construa com os alunos um quadro organizativo com os elementos da narrativa, (Estrutura e Sequência) para facilitar a compreensão da construção do texto narrativo, seus elementos essenciais, e a sequência das ações do texto.

Contexto de produção:
Professor é importante contextualizar a obra: Apresentando “Onde o texto foi publicado?, Quem é o autor? Para quem foi escrito?

Comparação de Informações
                                                                          
Professor, agora os alunos lerão dois poemas de Sérgio Capparelli, “Bem –me-quer e Cavalo a Galope”, explore juntamente com os alunos a estrutura desses textos bem como a construção das rimas; Compare com a estrutura do texto de Ricardo Azevedo Melancia e Coco Verde e com o tema central.

Proposta de Produção Escrita:
A proposta consiste em construir um texto narrativo com a estrutura de um poemas ou seja,  que os alunos recontem a história de Melancia e Coco Verde de Ricardo Azevedo utilizando a estrutura dos poemas de Sérgio Capparelli.

OBSERVAÇÃO: Com a minha turma o trabalho está em construção, eles produziram um rascunho e percebi que a maioria deles não tem dificuldades quanto à estrutura, mas apresentaram dificuldades em relação a construção das rimas.
Utilizei as ”Quadrinhas populares” como exemplo de rimas, para facilitar a compreensão deles.

Dramatização:
Este será o próximo passo uma dramatização apresentada pelos alunos baseada no conto “O vaqueiro que não sabia mentir” texto de Ricardo Azevedo, que contribuirá com abordagem de temas como variedades linguísticas regionais, questões éticas e culturais objetivando além do desenvolvimento de habilidades cognitivas também as motoras, emocionais e socialização.

Logo logo postarei as produções do alunos ;)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Sequência Didática de Leitura do Texto "Pausa" de Moacyr Scliar



SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM DE COMPREENSÃO LEITORA
“Pausa , de Moacyr Scliar”
8º e 9º ano do Ensino Fundamental
Professora:   Sônia Berveglieri


      ETAPA 1 – ANTES DA LEITURA

Olá alunos. Iremos realizar uma discussão sobre o texto “Pausa”, produzido por Moacyr Scliar, para iniciarmos o processo de leitura, vamos refletir sobre alguns pontos:
CAPACIDADES DE COMPREENSÃO
INFERÊNCIA DE CONHECIMENTOS GLOBAIS: estimular os estudantes à refletirem sobre o texto previamente. Questionar-lhes sobre os pontos que eles julgam mais importantes, pois esses pontos contribuirão para a construção pessoal do sentido de um determinado texto.
1-    Alguém conhece o texto trabalhado?

A-   O que vocês supõe tratar um texto cujo título é “Pausa”? Vocês podem dar uma definição da palavra “Pausa”, sem buscar no dicionário?
B-   As pausas acontecem apenas em aparelhos “mecânicos / tecnológicos” ou elas ocorrem na vida também?
C-   O que lhes chamou mais atenção nesse texto?

2-    O que o título do conto sugere? Sobre quais temas esse texto pode falar?
3-    Em um conto como este, quais fatos podem ocorrer? Reflita sobre os(as) personagens e o cenário. Será que o texto acontece em um local calmo ou agitado?
4-    Você já leram ou conhecem alguma obra ou conto do autor Moacyr Scliar?

Pequena Biografia de Moacyr Scliar: Moacyr Jaime Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 — Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2011) foi um escritor brasileiro. Formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário. Sua prolífica obra consiste de contos, romances, ensaios e literatura infanto-juvenil. Também ficou conhecido por suas crônicas nos principais jornais do país.

ETAPA 2 – DURANTE A LEITURA

5-    Leia o texto “Pausa”, de Moacyr Scliar.

A-   Primeiramente, façam a leitura silenciosa.
B-   Agora prestem atenção à leitura expressiva do texto realizada pela professora.
C-   Agrupem-se em duplas para refletirem juntos sobre o texto.

ETAPA 3 – APÓS A LEITURA

6 – Grifem no conto palavras que dificultaram seu entendimento.
A-   Busque no dicionário essas palavras e façam um pequeno glossário nos espaços em branco da folha do texto.

ETAPA 4 – LOCALIZAÇÃO E/OU CÓPIA DE INFORMAÇÕES

·         Após a leitura e a decodificação completa de “Pausa” – Moacyr Scliar vamos nos ater as seguintes questões:

7 – Quem é o narrador da história?
8 – Quais são os personagens da história?
9 – Onde se passa a história?
10 – Para encontrar uma informação local do texto, identifique: o espaço e o momento em que a personagem busca romper com sua rotina.
11 – Para encontrar uma informação global do texto, explique a(s) temática(s).

ETAPA 5 – COMPARAÇÃO DE INFORMAÇÕES

12 – Agora vamos contar oralmente a história, com a participação de todos. Digam o que vocês entenderam sobre o texto. Falem sobre os fatos que mais lhes chamaram a atenção.
13 – O personagem principal dessa história desejou muito sair da rotina e fugir, mesmo que durante horas, da sua casa. Porque vocês acham que ele fazia isso? Algumas vezes vocês sentem a necessidade que o protagonista sentiu de fugir da rotina e ir para outros lugares? Por quê?

ETAPA 6 – GENERALIZAÇÕES

14 – Leia o trecho a seguir “—Vais sair de novo, Samuel?”. A personagem consegue romper com a rotina dela ou ela  acrescenta mais uma rotina àquela vida que ela já tinha?
15 – Qual é o tempo presente neste texto? Cronológico ou Psicológico? (Podemos notar a presença de dois modos temporais no texto discutido, o tempo cronológico ocorre ao longo de quase toda a narrativa: “"Às sete horas o despertador tocou.”, exceto no momento da narração do sonho da personagem, onde transcorre o tempo psicológico.)
16 – Como a linguagem do texto foi elaborada? Qual é o tratamento dado a ela? Que discurso o autor utiliza, direto ou indireto? Analise a partir dos exemplos abaixo:

“— Todos os domingos tu sais cedo — observou a mulher com azedume na voz.
— Temos muito trabalho no escritório — disse o marido, secamente.
Ela olhou os sanduíches:
—Por que não vens almoçar?
— Já te disse: muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche.”
ETAPA 7 – PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS LOCAIS

17 – Por que o protagonista da história sai todos os domingo de manhã de casa? O que ele faz?

ETAPA 8 - PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS GLOBAIS

18 – Porque o protagonista é chamado de Samuel pelo narrador e de Isidoro pelo gerente do hotel? Justifique com as suas palavras por que você julga que isso ocorre.

ETAPA 9 – RECUPERAÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO DO TEXTO

19 – A – Em qual obra esse texto foi publicado?
B-   Quem é o autor? O que ele costuma escrever?
C-   Qual é o público alvo para esta obra?


ETAPA 10 – DEFINIÇÃO DE FINALIDADES E METAS DA ATIVIDADE DE LEITURA

20 – Por que motivos você busca e/ou lê um texto assim? Você acha que esse tipo de texto é importante e desperta interesse? Por quê?

ETAPA 11 – PERCEPÇÕES DE RELAÇÕES DE INTERTEXTUALIDADE

21 – Em que outros locais ou situações vocês já observaram o tratamento de um tema tão polêmico como a ruptura da rotina?
22 – Esse assunto (rotina) é comum no seu ambiente doméstico? Porquê? (Seus pais falam sobre a rotina doméstica, familiar e trabalhista?)
23 – Leia o texto abaixo:

A-           O que você compreende dessa imagem?
B-   Essa imagem é familiar para você? Aonde ela aparece com freqüência?


24 – Agora ouviremos a música “Cotidiano”, de Chico Buarque:


Cotidiano – Chico Buarque

Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.
Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher.
Diz que está me esperando pr'o jantar
E me beija com a boca de café.
Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.
Seis da tarde, como era de se esperar,
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.
Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:
Me sacode às seis horas da manhã,
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.


A-   Quais são as semelhanças entre a letra e a temática do conto?
B-   Antes de ouvi-la, pensando somente na leitura da letra, como você pensa que será o ritmo dessa música?
C-   Qual é a impressão do narrador da música sobre a rotina?

25 – Analise a linguagem predominante nos textos trabalhados comparando-as no quadro a seguir:
Texto
Pausa – Moacyr Scliar
Imagem
Cotidiano – Chico Buarque
Tipologia
Gênero Textual
Público alvo
Tema
Finalidade
Veículo de Publicação

26 – Sugestão de filmes:

Click : (2006; dirigido por Frank Coraci; com Adam Santier. Lançado nos Estados Unidos)

A-   Se você tivesse em seu poder um aparelho para pausar, adiantar ou voltar algum episódio da sua vida, qual seria ele? Por quê?


As atividades e questões acima pertencem às distintas etapas de uma situação de aprendizagem cujo foco baseia-se na competência leitora. É de conhecimento geral a importância dessa competência nas égides curriculares do Estado de São Paulo: “A linguagem é constitutiva do ser humano. Pode-se definir linguagens como sistemas simbólicos, instrumentos de conhecimento e de construção de mundo, formas de classificação arbitrárias e socialmente determinadas.” (Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Alice Vieira. – 2. ed. – São Paulo: SE, 2011. 260 p.)